UMA NOVA MONARQUIA: PANORAMA DE I SAMUEL.
UMA NOVA MONARQUIA: PANORAMA DE I SAMUEL.

UMA NOVA MONARQUIA: PANORAMA DE I SAMUEL.

Originalmente, era um único livro na Bíblia Hebraica (a Tanakh). Junto com II Samuel abrange um período de aproximadamente 140 anos. Teve seu inicio no período próximo ao ser constituída a nova monarquia, acredita-se que esse livro junto com sua segunda parte e o livro dos Reis eram um livro único, dividido posteriormente para melhor manuseio e escrito por Samuel, Natã e Gade.

O primeiro livro de Samuel conta a história de Samuel, um importante profeta, e conta os desafios de uma nova monarquia e do reinado do rei Saul até a sua morte, incluindo a guerra dos filisteus contra Israel e a grande façanha do jovem pastor David (mais tarde rei de Israel), ao derrotar o gigante Golias.

1. UMA MULHER PIEDOSA, ANA.

O nome Ana significa “graciosa” ou “cheia de graça”, refletindo as bênçãos que Deus concedeu a essa mulher, e, sem dúvida, ela fez jus a seu nome. Deus lhe deu a graça de que precisava para suportar os insultos que sofria de Penina, a segunda esposa de Elcana, bem como a vergonha e a dor de não ter filhos.

Deus concedeu a graça de Ana para que ela pudesse conceber um filho, consagrá-lo ao Senhor e então cantar sobre o que Ele havia feito por ela. O cântico de Ana foi tão belo e significativo que Maria, a mãe de Jesus, o tomou quando louvou a Deus pela Sua graça para com ela.

Ana era uma mulher de grande fé e paciência. Ela serviu a Deus simplesmente sendo uma mulher fazendo o que uma mulher poderia fazer: dar à luz um bebê e consagrar essa criança ao Senhor. Apesar de enfrentar a vergonha e o escárnio por não ter filhos, Ana perseverou em sua fé e oração.

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2. UM SACERDOTE CONDESCENDENTE, ELI.

Eli era um pai tolerante que, embora repreendesse seus filhos por seus pecados, não tomava medidas para discipliná-los nem para substituí-los quando eram incapazes de cumprir suas responsabilidades. Ele permite que seus filhos continuem a cometer erros sem tomar ações corretivas, o que afeta sua família e seu ministério, tudo isso antes de surgir a nova monarquia.

O retrato de Eli que vemos é de um homem obeso, idoso, sentado em sua cadeira especial enquanto dirigia o tabernáculo. Apesar de sua posição de liderança religiosa em Israel, Eli parecia fingir não ver o que dizia ao seu redor e ignorar o que ouvia.  Ele precisava desesperadamente de uma experiência revigorante com o Senhor para cumprir seu papel de líder de forma mais efetiva.

O mesmo sacerdote, abençoou a oração de Ana e recebeu o pequeno Samuel para ser cuidado dentro do tabernáculo,  mesmo seus filhos não sendo boa influência para o menino. Apesar da impiedade de seus filhos, Eli e o Senhor cuidaram para que Samuel não fosse contaminado pelos maus exemplos. Eli, apesar de suas falhas com seus filhos, teve uma atitude adorável ao orientar o pequeno Samuel a ouvir o Senhor e se limitar à Sua vontade. Ele ajudou Samuel a tomar o rumo certo, algo que beneficiou toda a nação.

3. UM SERVO FIEL, SAMUEL.

Samuel nasceu numa época em que a nação de Israel e sua religião estavam estagnadas, como uma porção de água parada. No entanto, logo Samuel estava tentando navegar no meio de um mar tempestuoso de desafios e crises.

Uma nova monarquia foi constituída, porque os líderes israelitas desejam um rei para unificar o povo e protegê-lo das nações vizinhas.  Samuel considerou essa atitude um desprezo à soberania de Jeová, tentou anunciar a nação sobre os desafios de viver sob uma monarquia, mas ainda assim ungiu Saul como rei por instrução divina e foi retirado do seu posto de juíz pelo povo, mas ainda assim era sacerdote e profeta escolhido por Deus e conduziu Israel a uma renovação de sua aliança com o Senhor. 

Os verdadeiros agentes de transformação não ficam parados reclamando e lembrando dos bons e velhos tempos. Quando Deus disse a Samuel para ir a Belém ungir um novo rei, o profeta arriscou a vida e obedeceu. O profeta reconheceu que a mão de Deus estava sobre o menino, esse homem foi o elo vivo entre o passado e o futuro de Israel, desempenhando com eficiência seu papel de profeta e orientador espiritual.

A única mancha em sua reputação foi a cobiça de seus dois filhos, que usaram o ministério deles para encher os próprios bolsos.

4. UM REI INSTÁVEL, SAUL.

O maior problema de Saul era sua falta de inspiração sobre os quais construir uma vida piedosa. Essa carência de experiência e comunhão profunda com Deus levou à falta de confiança em si mesmo e no Senhor. A fim de encobrir essa falha, Saul adotou um estilo de liderança alimentado por seu ego e que alimentava todos ao seu redor em estado de medo permanente. Durante seu reinado, Saul manteve sempre consigo sua lança, não apenas para se proteger, mas para lembrar a todos quem era o chefe.

Um homem inseguro como Saul não conseguia suportar concorrência e competência e, portanto, considerou Davi seu inimigo.

As sementes do fracasso de Saul foram plantadas pelo orgulho, um dos pecados recorrentes em sua vida. De repente, Saul foi forçado a deixar o trabalho previsível de lavrador e criador de rebanhos para se dedicar à imprevisível tarefa de ser rei, uma responsabilidade para a qual ele não estava preparado. 

Saul não tinha os alicerces necessários para lidar com a posição de liderança que lhe era confiável. Seu orgulho o impediu de se submeter completamente à vontade de Deus e de desenvolver uma profunda comunhão com o Senhor.

Quando Deus chama as pessoas para servir, conhece sua capacidade de realizar o trabalho que coloca diante delas e jamais as abandona, desde que creiam e obedeçam. Foi aí que Saul fracassou.

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5. UM AMIGO GENEROSO, JÔNATAS.

Não encontramos Jônatas proferindo uma só palavra pessimista nem questionando a capacidade de Deus de levar a cabo aquilo que precisava ser feito.

Jônatas desafiou abertamente as instruções absurdas do pai e ensinou a seus soldados uma lição sobre a conduta militar correta.  o filho de Saul, enfrentou os desafios de uma nova monarquia, e arriscou sua própria vida para ajudar Davi a fugir e, depois, foi encontrá-lo no exílio, a fim de poder animá-lo. Sendo o sucessor natural do trono, Jônatas despojou-se de suas vestes reais e de sua armadura, entregando-as a Davi, não se importava de ser o segundo no poder. Amava Davi, e o amor sempre coloca as outras pessoas em primeiro lugar. 

Pela morte de Jônatas, infelizmente Davi não pôde cumprir o acordo que tinham, o qual se tornaria co-regente quando Davi subisse ao trono. Jônatas deixou para trás um belo exemplo do que a verdadeira amizade deve ser: honesta, afetuosa, disposta a sacrificar-se em busca do bem-estar dos outros e sempre trazendo esperança e ânimo quando a situação é difícil.

6. UM PASTOR CORAJOSO, DAVI.

Oitavo filho e caçula da família, Davi tinha tudo para viver e morrer no anonimato, mas foi um homem segundo o coração de Deus, e o Senhor colocou sua mão sobre ele; Davi foi um grande homem e serviu a Deus de forma extraordinária.

Também devemos nos lembrar de como ele construiu e protegeu o reino de Israel, dos muitos salmos que escreveu e dos sacrifícios que fez no campo de batalha para juntar riquezas a fim de construir o templo.

Deus perdoou Davi, e o rei pagou caro por seus pecados, mas o Senhor jamais o desprezou nem recusou seu serviço dedicado,  Davi era um homem com sede de Deus. Invejava os sacerdotes por terem o privilégio de habitar na casa do Senhor e de viver perto de sua presença.

O REI

Antes de se tornar rei, Davi passou por um período aprendendo os desafios de uma nova monarquia e treinou para sua aprovação. Enquanto cuidava dos rebanhos em solidão, Deus estava moldando seu caráter e fortalecendo sua fé. Quando chegou o momento certo, Deus o ungiu como futuro rei de Israel e começou a prepará-lo para essa missão. Apesar de ter, ocasionalmente, vacilado em meio às dúvidas, Davi creu nas promessas de Deus e nunca deu lugar à incredulidade. A dúvida é uma recaída temporária do coração, mas a incredulidade é uma rebeldia permanente da volição, e disso Davi jamais foi culpado. 

Davi demonstrou uma versatilidade impressionante em sua vida. Ele era um habilidoso guerreiro que liderava seus exércitos com bravura, mas também era um humilde pastor que cuidava de seu rebanho. Sua destreza como músico e compositor de salmos o tornava um líder espiritual, enquanto suas táticas militares o consagravam como um estrategista brilhante, habilidades mais que necessárias para comandar uma nova monarquia.

Embora Davi tenha cometido graves pecados, como o adultério e o homicídio, ele se arrepende sinceramente e continua a buscar a vontade de Deus para sua vida. Suas falhas não o impediram de se tornar o maior rei de Israel, seu legado como o maior rei de Israel perdurará até a chegada do Reino eterno de Jesus Cristo.

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