O Livro de Daniel apresenta um relato de acontecimentos históricos marcantes na vida de Daniel e de seus três amigos, que eram judeus deportados e serviram no governo babilônico.
Escrito durante o cativeiro na Babilônia, o livro não tem como objetivo narrar a história do exílio judaico ou biografar Daniel, mas relata as transformações; É importante compreender como o peregrino convicto viveu.
O livro foi escrito por um profeta, o próprio Daniel, e contém uma linguagem “apocalíptica”, que é cheia de símbolos vivos para representar pessoas ou eventos futuros.
Daniel e José foram chamados por Deus para servir em lugares difíceis, no centro da autoridade em impérios pagãos. Os dois foram arrancados cruelmente de seus lares e entregues a senhores estrangeiros.
Daniel e José mantiveram-se puros e ajudaram a transformar as pessoas e as circunstâncias, de modo que nós também podemos nos tornar transformadores em nosso mundo de hoje.
Daniel, o menino convicto, foi um homem que dobrou os joelhos para o Senhor, andou com ele e manteve-se firme contra Satanás. Recebeu uma posição de autoridade na Babilônia, mas isso não foi nada comparado à autoridade que Deus lhe deu procedente do trono do céu.
Daniel era um peregrino e estrangeiro na Babilônia, pois seu lar era em Israel e nós somos peregrinos e estrangeiros neste mundo, pois nossa cidadania encontra-se no céu.
Daniel era um homem decidido; não se intimidava com pessoas poderosas nem se assustava com circunstâncias difíceis.
1. ELE CRIA NUM DEUS SOBERANO.
Os babilônios mudaram o endereço de Daniel, bem como seu nome e sua educação, e tentaram mudar seus padrões, mas não conseguiram mudar sua teologia!
Em todos os aspectos da vida e do serviço de Daniel, ele dependia inteiramente do Deus do céu, que é soberano sobre todas as coisas.
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2. UMA VIDA DE ORAÇÃO DISCIPLINADA.
O povo judeu era acostumado a orar às nove da manhã, ao meio-dia e às três da tarde – a terceira, a sexta e a nona hora do dia-, e Daniel levou essa disciplina consigo para a Babilônia.
Aqueles que separam horários específicos para orar têm maior probabilidade de obedecer à ordem: “Orai sem cessar”; pois os momentos especiais de oração nos ajudam a santificar o dia todo e a manter contato com Deus.
Em várias ocasiões, Daniel pediu a Deus ou a seu mensageiro que lhe desse sabedoria para compreender as visões vindas do Senhor, o peregrino convicto dependia da oração.
Daniel não orava apenas sozinho, mas também com seus amigos, pois sabia do valor de dois ou três cristãos reunidos para clamar ao Senhor.
3. ELE ESTUDAVA A PALAVRA DE DEUS E CRIA NELA.
Quando Daniel e seus amigos deixaram Jerusalém e foram para a Babilônia, levaram consigo alguns dos rolos contendo as Escrituras do Antigo Testamento.
Ao ler a palavra de DEUS e estudá-la devemos orar pedindo sabedoria e compreensão para poder obedecê-la.
Também devemos transformar a Palavra em oração; Ao orar, devemos nos lembrar daquilo que aprendemos das Escrituras, pois a Palavra aumenta a nossa fé.
Daniel, sendo um peregrino convicto, estudava a palavra para determinar qual era a vontade de Deus e lhe obedecer.
4. ELE POSSUÍA DISCERNIMENTO SOBRE A GUERRA ESPIRITUAL.
Não somos apenas alvos corajosos – somos combatentes vigorosos! Defendemos o território que Deus nos deu e avançamos para conquistar novos espaços.
O conceito de guerra espiritual tem sido abusado por alguns e ridicularizado por outros, mas isso não deve nos impedir de imitar os grandes santos como Daniel e Paulo, que invadiram o território de Satanás e permaneceram firmes quando foram ameaçados.
5. ELE BUSCAVA SOMENTE A GLÓRIA DE DEUS.
Ao longo de sua vida, Daniel foi um peregrino convicto e poderoso no reino, mas usou seus dons, aptidões e oportunidades para honrar a Deus e ministrar a outros.
6. ERA CIENTE QUE TINHA UM TRABALHO A FAZER.
O peregrino convicto não se queixou de sua sorte, mas tentou, com a ajuda de Deus, usar suas circunstâncias da melhor maneira possível.
Sabia que o Senhor soberano no qual confiava tinha um plano específico para a vida dele e procurou cumpri-lo. Não buscou as promoções que obteve, mas as recebeu de Deus.
Fez bem seu trabalho, foi um servo fiel e confiável, e nem seus inimigos conseguiram encontrar nele algum motivo de crítica.
Ele foi funcionário do governo e, ao mesmo tempo, profeta do Senhor. Deus o colocou num alto cargo a fim de poder usá-lo para servir ao Senhor e a seu povo.
7. ELE ERA DIPLOMÁTICO E ATENCIOSO.
Daniel exerceu uma influência considerável no governo de quatro reis e, no entanto, nunca usou de força, de acusações ou de ameaças.
Com toda diplomacia, perguntou se poderia fazer uma experiência de dez dias, sabendo que o Senhor lhes daria sucesso. Conquistou o respeito e a confiança do oficial encarregado, e por todo o palácio correu a notícia de que os quatro rapazes judeus que estavam sendo treinados não eram encrenqueiros.
Sem dúvida o peregrino convicto não concordava com a teologia nem com o modo de vida dos governantes, mas ainda assim respeitava o cargo dessas pessoas.
8. ELE POSSUÍA DISCERNIMENTO SOBRE A HISTÓRIA HUMANA.
É impossível interpretar a história corretamente sem ter conhecimento das Escrituras. A nação de Israel encontra-se no centro da história. Isso porque Israel é o meio que Deus escolheu para trazer a salvação ao mundo.
As visões serviram para ensinar a Daniel que as nações do mundo possuíam um caráter animalesco, feito leões, leopardos, carneiros e bodes.
Daniel não tinha ilusões sobre o futuro.
Daniel tinha pleno conhecimento da natureza do coração humano e estava ciente dos planos de Deus. Portanto, não é surpreendente que seu próprio coração fosse firme e resoluto, e que nada pudesse abalar ou desviar sua determinação.
9. ELE FEZ JUS AO SEU NOME.
Daniel significa “Deus é meu juiz”. Daniel levou sua vida diante dos olhos do Senhor, que tudo vê, e fez aquilo que era agradável ao Senhor.
Transmitiu a mensagem de Deus e deixou os resultados ao encargo do Senhor.