O termo Levítico vem do latim e se refere aos levitas, uma das doze tribos de Israel. Este livro possui um caráter legislativo, regulamentando o culto hebreu e estabelecendo preceitos a serem seguidos pelo povo dentro da Aliança com Deus. A tribo de Levi foi escolhida entre as doze tribos de Israel para desempenhar funções sacerdotais. O fato de Deus dedicar um livro inteiro da Bíblia ao tema da santidade destaca a importância desse assunto, a santidade de Deus reflete seu caráter totalmente “isolado” de tudo o que é pecaminoso. que não deve ser negligenciado.
1. DEUS SANTO É NOSSO DEUS.
Sempre que subestimamos a santidade de Deus, corremos o risco de minimizar a pecaminosidade humana, e a combinação desses dois erros resulta no desrespeito à cruz de Cristo. Para pregar o evangelho, devemos reconhecer um Deus santo que abomina o pecado e que tomou uma atitude contra ele a um custo altíssimo.
A santidade de Deus reflete seu caráter totalmente “isolado” de tudo o que é pecaminoso. Ele é distinto do que é comum e separado de qualquer contaminação. No entanto, a santidade de Deus não é estática; ela é viva e ativa.
Tudo o que se refere a Deus é santo: sua sabedoria, seu poder, seus julgamentos e até mesmo seu amor.
2. UM POVO SANTO É O QUE DEUS QUER.
Deus afirma oito vezes nas Escrituras: “Sereis santos, porque eu sou santo”. Como o Senhor sempre nos capacita a cumprir o que Ele ordena, esse mandamento assegura que é possível levar uma vida santa. A santidade para a alma é como a saúde para o corpo, e o Médico dos médicos pode nos proporcionar a saúde espiritual necessária.
Israel não foi uma nação santa e, por isso, não testemunhou como Deus desejava. Como resultado, não apenas Israel sofreu as consequências de seus pecados, mas também o mundo pagão, que não pôde ver em Israel a diferença de pertencer a um Deus santo.
3. O ALTAR LUGAR AONDE COMEÇA A SANTIDADE.
O Livro de Levítico não se inicia com uma reunião de oração, um culto de louvor ou um momento de compartilhamento. Ele começa no altar, onde o sangue dos sacrifícios inocentes é derramado pelos pecadores culpados.
Inicia-se com a descrição de cinco sacrifícios, todos apontando para o Senhor Jesus Cristo e sua obra na cruz. O primeiro passo para a santidade é admitir meus próprios pecados e reconhecer Cristo como meu único Salvador e Redentor do pecado.
A cruz demonstra a aversão de Deus pelo pecado. Nosso pecado levou à morte de Seu único Filho. Se eu não aprender a odiar o pecado, nunca conseguirei desenvolver a santidade.
Máquina de Acabamento Dragão Profissional
4. A SANTIDADE EXIGE OBEDIÊNCIA E DISCIPLINA.
A santidade de Deus reflete seu caráter totalmente “isolado” de tudo o que é pecaminoso. Não bastava que o israelita devoto levasse um sacrifício ao altar e então partisse, ciente de que seus pecados estavam sendo perdoados. Esse adorador também deveria obedecer às instruções e preceitos dados pelo Senhor ao seu povo sobre o que era puro e impuro.
Hoje em dia, os cristãos não seguem as leis judaicas sobre alimentação. No entanto, essas leis ilustram uma verdade importante que ainda devemos levar em conta. Há certas coisas neste mundo que não devemos permitir que entrem em nós, pois Deus não as aprova.
É muito mais fácil investigar e discutir temas bíblicos do que demonstrar suas verdades em nossa vida diária.
SANTIDADE NA VIDA COTIDIANA.
Para o povo de Deus no Antigo Testamento, era necessário incorporar os padrões de santidade de Deus a todos os aspectos da vida diária. Isso inclui as roupas que vestiam, os alimentos que ingeriam, as coisas que tocavam e as pessoas com as quais tinham comunhão. Até mesmo as experiências mais íntimas, como o casamento, devem estar sob a disciplina da Palavra de Deus. Maridos e esposas não podiam separar suas vidas em “seculares” e “sagrados”, pois tudo pertencia a Deus.
Para o santo do Antigo Testamento, não havia divisão entre o que era secular e o que era sagrado. Toda a vida pertence a Deus e deveria refletir Sua santidade. Não havia espaço para compartimentar a existência, pois Deus reivindicava o todo da vida de Seu povo.
Muitas cristãs de hoje acreditam que são inspiradas apenas por frequentar a igreja uma vez por semana e ler um livro devocional nos outros seis dias. Eles tendem a compartimentar sua vida, separando o “sagrado” do “secular”. No entanto, é somente quando a santidade de Deus começa a abranger cada vez mais todas as áreas de nossa vida que podemos dizer que estamos progredindo rumo à santificação. A verdadeira espiritualidade não se limita a momentos específicos, mas deve se manifestar em todas as esferas da existência.
5. VEM DE DEUS A SANTIDADE AUTÊNTICA.
A santidade de Deus reflete seu caráter totalmente “isolado” de tudo o que é pecaminoso. A natureza humana refinada pode imitar a espiritualidade, mas nunca conseguirá reproduzi-la com exatidão. Sentimentos religiosos não garantem que estejamos agradando a Deus, Tenha cuidado com o “falso zelo” – uma devoção que parece espiritual, mas na verdade não está de acordo com os padrões de Deus. O Criador matou Nadabe e Abiú, os filhos de Arão, porque eles levaram “fogo estranho” e um falso zelo para o santuário, transgredindo a lei santa de Deus.
6. A SANTIDADE ENVOLVE A MEDIAÇÃO SACERDOTAL.
No Antigo Testamento, apenas os israelitas que nasceram na tribo de Levi tinham permissão de entrar nos átrios sagrados do tabernáculo. Os demais membros do povo de Israel deveriam se aproximar de Deus por meio da mediação dos sacerdotes e levitas.
O crescimento em santidade é impossível sem uma profunda comunhão com Jesus Cristo. Ele completou a obra da nossa salvação quando morreu e ressuscitou na Terra, garantindo nossa justificação perante Deus. No entanto, Jesus não parou lá. Ele agora intercede no céu, continuando a realizar a “obra inacabada” de nossa santificação. Essa obra é a transformação contínua de nossas vidas, tornando-nos cada vez mais semelhantes a Ele.
No Antigo Testamento, o acesso à presença de Deus era restrito. nos dias de hoje a situação é diferente. Por meio de Jesus Cristo, temos agora acesso direto à presença de Deus. Podemos entrar no Santo dos Santos, ou seja, na própria presença divina.
7. A TERRA É AFETADA PELA FALTA DE SANTIDADE.
Frequentemente, tendemos a pensar no pecado como uma atividade individual que afeta apenas o pecador. Acreditamos que nossos pecados são assuntos privados e não têm impacto além de nós mesmos.
No entanto, a Bíblia nos mostra que isso não é verdade. Deus ressaltou dois pecados específicos como motivo de contaminação da terra: a idolatria e a imoralidade sexual. Esses pecados não ficam confinados apenas aqueles que os cometem. Na sociedade de hoje em dia, a idolatria e a imoralidade não são apenas aceitas, mas também são adotadas e promovidas. Aquilo que a Bíblia claramente identifica como pecado agora é visto como algo normal e até mesmo desejável.
Os mesmos pecados que deveríamos nos levar a nos prostrar diante de Deus em arrependimento e lágrimas agora são uma forma admissível de recreação. Esperamos esse estilo de vida ímpio de pessoas do mundo, mas não do povo de Deus.
Veja Como Se Tornar um Barbeiro Profissional Começando do Absoluto Zero!
8. NÃO É UMA QUESTÃO PARTICULAR BUSCAR A SANTIDADE.
O crente do Antigo Testamento fazia parte de uma comunidade de adoradores. Eles não viviam sua fé de forma isolada, mas estavam integrados a um povo que buscava a Deus juntos. Nessa comunidade, os sacerdotes eram os supervisores da vida espiritual do povo de Deus. Eles tinham a assistência dos levitas, que auxiliavam no culto e no ensino da Lei.
Cada membro de Israel tinha um papel importante a desempenhar na batalha contínua contra o pecado e o mundo. Não havia espaço para uma fé individualista; todos eram responsáveis uns pelos outros e pela preservação da santidade. Quando decidimos deixar de congregar nos privamos das bênçãos que Deus dá aqueles que são parte vital de uma comunidade de adoradores.
9. A SANTIDADE GLORIFICA O CRIADOR.
Somente Deus pode santificar uma pessoa. Uma vida piedosa é um símbolo do triunfo da graça divina e um tributo ao poder de Deus. Quando as pessoas veem a semelhança a Cristo em nós, toda a glória deve ser dada a Deus. Não podemos reivindicar o mérito para nós mesmos, pois a transformação é obra do Espírito Santo em nossas vidas.
Pode ser que não vejamos as mudanças ocorrendo em nós mesmos. Mas Deus é capaz de vê-las e, com o tempo, elas também se tornarão visíveis aos olhos dos outros. A santificação é um processo gradual, mas Deus está ativo, mesmo quando não Podemos perceber.
10. PARA AGRADARMOS SOMENTE A DEUS SIGNIFICA QUE VIVEMOS EM SANTIDADE.
Um dos princípios que Jesus enfatizou em seu Sermão do Monte foi a importância de vivermos nossa vida diante dos olhos de Deus, buscando agradá-Lo, e não perante os olhos das pessoas com o objetivo de impressioná-las.
Em outras palavras, Jesus quer que nos concentremos em construir o caráter, e não apenas uma religião famosa.