O nome em português é derivado do latim “Numeri” e é uma referência aos dois censos dos israelitas citados no texto. Este livro tem uma longa e complexa história, mas sua forma final provavelmente é resultado de uma edição sacerdotal. Números é um livro de “contagens”, Moisés contou duas vezes os homens disponíveis para servir no exército e também contou os levitas.
A vida pode ser vista como um encontro contínuo com novas nacionalidades, pessoas, ideias e até mesmo consigo mesmo. Algumas dessas experiências são inesperadas e fora de nosso controle, enquanto outras nos desafiam e perturbam. No entanto, acima de tudo, a vida é um encontro com Deus, que está sempre presente, nos protegendo, ensinando e buscando nos fazer crescer. A vida é um encontro, e os encontros devem levar ao aprendizado, e o aprendizado, ao crescimento.
O livro de Números começa com os israelitas acampados no Monte Sinai, onde recebeu suas leis e renovou sua aliança com Deus, que passou a habitar entre eles no Tabernáculo, e o livro termina com os israelitas acampados nas planícies de Moabe, prontos para cruzar o rio Jordão e entrar na terra prometida de Canaã.
1. ADQUIRINDO CONHECIMENTO SOBRE A VIDA.
Sendo um livro de contagens, há muitas metáforas para a vida, e cada uma delas ensina algo importante. Às vezes, a vida é como uma batalha, às vezes, parece mais uma corrida, mas é sempre uma escola em que precisamos estar atentos e alertas para aquilo que Deus está tentando nos ensinar. Para Moisés e o povo de Israel, a vida foi uma jornada muito especial: da escravidão à liberdade, da infância à maturidade, do egoísmo ao serviço, da glorificação do passado à esperança no futuro.
A essência da vida cristã é entrar em nossa herança espiritual o mais rápido possível. Isso significa deixar de lado as preocupações com os desafios e perigos que podem surgir em nosso caminho (os gigantes, com o inimigo, com as cidades mortas nem com suas fraquezas e insignificância) e focar na posse daquilo que Deus já nos concedeu.
Para as pessoas que desejam crescer, é necessário ter algumas experiências no deserto, Mas o Senhor não quer que fiquemos sempre no deserto. Sem dúvida, há lições a aprender no deserto, mas há lições ainda maiores a aprender depois que nos apropriarmos de nossa herança em Cristo.
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2. ADQUIRIR CONHECIMENTO SOBRE DEUS.
O desejo fundamental de Deus para a vida das cristãos é que desenvolvemos nosso caráter e nos tornamos cada vez mais semelhantes a Jesus Cristo. Essa é a essência do plano divino para a nossa transformação e crescimento espiritual. Deus é soberano sobre todas as coisas e, em sua sabedoria e amor, prepara as experiências de nossa vida de uma forma que cooperam para o nosso bem e para a glória de seu nome. Ele está sem controle, mesmo quando as ações parecem caóticas ou fora de controle.
Sendo um livro de contagens, existem duas principais formas pelas quais aprendemos sobre Deus: por meio de Sua Palavra revelada tanto na meditação particular como no culto congregacional, e através de nossas próprias experiências pessoais, bem como das experiências compartilhadas por outros.
Durante sua peregrinação pelo deserto, o povo de Israel aprendeu lições importantes sobre o caráter de Deus. Eles sabiam que Deus os amava e cuidava deles, mas nem sempre eram capazes de confiar plenamente nessa verdade. Mesmo diante da incredulidade e da desobediência de Seu povo, Deus se mostrou muito paciente, Contudo, Deus também deixou claro que Sua paciência não era ilimitada. Quando os israelitas persistiam em seus pecados.
Sendo um livro de contagens, o livro de números nos mostra que na jornada da vida, parece que o Senhor é o Deus dos recomeços. Essa verdade fica evidente ao observarmos a história do povo de Israel, é triste ver como os israelitas, repetidamente, duvidaram de Deus e desobedeceram a Ele. Apesar de terem experimentado Sua fidelidade e Seu cuidado, no entanto, a resposta de Deus a essa infidelidade humana é o que nos inspira e encoraja. Em Sua graça, Ele perdoava Seu povo, dando-lhes a oportunidade de recomeçar. Em sua graça, Deus os perdoou; em sua soberania, permitiu que sofressem as consequências de seus próprios pecados.
3. ADQUIRIR CONHECIMENTO SOBRE NÓS MESMOS.
Independentemente da época ou do contexto, as pessoas são fundamentalmente as mesmas. Seja marchando lentamente por um deserto na Antiguidade ou viajando a toda velocidade em uma estrada moderna.
Sócrates afirmou que a vida sobre a qual não se reflete não é digna de ser vivida. Essa é uma verdade profunda, mas a maioria das pessoas reluta em aceitar. Encarar a verdade sobre si mesmo é um desafio constante que muitos preferem evitar.
Uma das primeiras lições que aprendemos sobre nós mesmos ao observar as experiências do povo de Israel é que todos nós temos uma natureza decaída. Nossa tendência natural é resistir à vontade de Deus e buscar nossos próprios caminhos. Quanto antes compreendemos essa verdade fundamental, mais fácil será realizar nossa jornada espiritual.
Outra lição importante que aprendemos sobre a natureza humana ao observar a jornada dos israelitas no deserto é que não gostamos de mudanças em nossa vida nem dos desconfortos que elas causam. Todos nós desejamos que nossa existência seja o mais confortável possível e, portanto, nos protegemos das transformações.
Uma das lições mais difíceis que o povo de Israel sempre teve dificuldade de aprender é que murmurar e criticar são pecados. Se nós, assim como eles, aprendêssemos a confiar em Deus, a louvá-lo por Suas misericórdias e a esperar pacientemente enquanto Ele realiza Sua vontade, nosso crescimento espiritual seria muito mais rápido e teríamos bem menos sofrimento.
Uma última lição das experiências de Israel: idade não é garantia de maturidade. É possível envelhecer sem crescer.
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4. ADQUIRIR CONHECIMENTO SOBRE A FÉ.
Sendo um livro de contagens, vamos ver que a vida é uma jornada que devemos realizar pela fé, pois somente Deus sabe o caminho. Na verdade, todo mundo vive pela fé em alguém ou em alguma coisa. A diferença entre os cristãos e os não-cristãos é o objeto dessa fé. Os cristãos depositam sua fé em Deus e em sua Palavra, enquanto os não cristãos confiam em si mesmos, em suas experiências, aptidões, dinheiro e, talvez, em seus amigos.
Muitas vezes, há uma confusão sobre o que realmente significa ter fé. A fé não é crer apesar das evidências, pois isso seria superstição. Verdadeira fé é obedecer a Deus apesar daquilo que vemos, ouvimos, da maneira como nos sentimos ou daquilo que pode acontecer. Quando escolhemos seguir ao Senhor e viver de acordo com valores eternos, tudo o mais vem naturalmente. Não importa a participação que nos cercam; Deus nos ajudará a ver o invisível e a realizar o impossível.
A fé é como os músculos de seus, braços: se você não os exercita, eles perdem a força. Toda provação da vida é uma oportunidade de apropriar-se das promessas de Deus e de confiar que ele tem a solução.
5. ADQUIRIR CONHECIMENTO SOBRE A IMPORTÂNCIA DE UM CRISTÃO.
Deus deseja que todos os Seus filhos sejam pessoas com as quais Ele pode contar. Qualquer um pode ser apenas uma estatística, um número em um registro, mas é preciso ter fé e coragem para se tornar o tipo de pessoa em quem o Senhor pode confiar.
Sendo um livro de contagens, diante de nós, temos duas opções claras: seguir a maioria incrédula e perder o melhor que Deus tem a oferecer, reivindicando tudo na vida; ou ficar com a minoria e ter a coragem de crer em Deus e seguir Seus mandamentos.
Diante de nós, temos uma escolha fundamental a fazer: buscar o conforto e a segurança carnal, ou olhar para a frente, aguardando ansiosamente alcançar a maturidade espiritual. Podemos vagar pelo deserto da incredulidade, do egoísmo e da desobediência, ou entrar na terra prometida, com suas batalhas e provações, confiando que Deus nos dará a vitória.